<em>Prosegur</em> encerra em Torres Novas

Na sexta-feira passada, o director de recursos humanos da Prosegur, Luís Silva, confirmou à Lusa, o encerramento da filial de transporte de valores, em Torres Novas, onde 12 trabalhadores resistem à prepotência da administração. Esta decidiu converter as horas de trabalho ao fim-de-semana, que eram pagas como extraordinárias, em horário regular de trabalho, originando uma redução real dos salários em cerca de 20 por cento.
Os 12 trabalhadores daquela filial de Torres Novas rejeitaram a alteração e a empresa avançou com um processo de despedimento colectivo.
Dias antes, os trabalhadores devolveram à empresa o dinheiro das indemnizações, em repúdio pelo despedimento colectivo, classificado pelo STAD/CGTP-IN, como um acto de vingança da administração.
Para o Sindicato dos Trabalhadores dos Serviços de Portaria, Vigilância, Limpeza, Domésticas e Actividades Diversas, este processo é considerado como terrorismo social, e está longe de ficar concluído. Contrariamente ao afirmado pela administração, o sindicato afirma que a sub-delegação de Tomar da Inspecção Geral do Trabalho deu razão aos trabalhadores e considera ilegal o encerramento. Os trabalhadores voltaram a concentrar-se, em protesto na terça-feira passada, frente à sede da Prosegur, em Lisboa. Depois, no âmbito da semana de luta da USL, distribuíram no Rossio, um comunicado de denúncia da situação.


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